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Padrão do Terrier Brasileiro

Padrão comentado aprovado pela comissão da raça Terrier Brasileiro e CBKC e enviado a todos os países integrantes da FCI.

PADRÃO COMENTADO DA RAÇA - TERRIER BRASILEIRO

GRUPO 3

Padrão FCI nº 341

04/06/1996

Padrão Oficial da Raça

TERRIER BRASILEIRO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

Filiada à Fédération Cynologique Internationale

Classificação FCI: Grupo 3

- Terriers Seção 1 - Terriers de grande médio porte

País de Origem: Brasil

Nome no país de origem: Terrier Brasileiro

Utilização: caça, guarda e companhia

Prova de trabalho: para o campeonato, independe.

Importante: o Padrão Oficial é o original em português. Os desenhos e os comentários foram feitos, apenas, para gerar uma facilidade. 

Paulo José Ramos de Azevedo

Diretor Cinotécnico

Sérgio Meira Lopes de Castro

Presidente da CBKC

Impresso em: 25 de abril de 2001

(*) Elaborado por Celso dos Anjos e Mauro Prizibela, revisado por Leyla Rebelo, Myriam Borba, Marina Lerario e Marcos Hotz. 

BREVE RESUMO HISTÓRICO: Os ancestrais do Terrier Brasileiro não são originários do Brasil. No século 19 e começo do século 20, muitos jovens brasileiros estudavam em universidades européias, especialmente, na França e Inglaterra. Estes jovens frequentemente retornavam casados e suas esposas traziam com elas um cão pequeno do tipo Terrier. Os jovens brasileiros e suas famílias voltavam para as fazendas de onde tinham saído. O cãozinho se adaptou à vida da fazenda e acasalou-se com cães e cadelas locais. Assim, um novo tipo se formou e o fenótipo foi fixado em poucas gerações. Com o desenvolvimento das grandes cidades, os fazendeiros, com suas famílias e empregados foram atraídos pelos grandes centros urbanos. Desta forma o pequeno cão sofreu outra mudança de ambiente.

APARÊNCIA GERAL: Cão de médio porte, esbelto, bem equilibrado com estrutura firme mas não muito pesada, corpo de aparência quadrada com nítidas linhas curvas que o diferencia do retilíneo Fox Terrier de Pelo Liso.

COMPORTAMENTO/TEMPERAMENTO: Incansável, alerta, ativo e esperto; amigável e gentil com amigos, desconfiado com estranhos.

CABEÇA: Vista de cima, a cabeça tem a forma triangular, mais larga na base, com orelhas bem afastadas, estreitando-se acentuadamente dos olhos até a ponta da trufa. Vista de perfil, a linha superior é ligeiramente ascendente da ponta da trufa ao stop, principalmente entre os olhos, arqueando-se até o osso occipital.

REGIÃO CRANIANA

Crânio: Arredondado com a testa ligeiramente plana. Suas linhas laterais, vistas do alto, convergem para os olhos. A distância, do canto externo do olho à inserção das orelhas é igual a distância entre os cantos externos de ambos os olhos. O sulco sagital é bem desenvolvido.

Stop: Pronunciado

REGIÃO FACIAL

Trufa: Moderadamente desenvolvida de cor escura e narinas largas.

 

Focinho: Visto de cima forma um triângulo isósceles dos cantos externos dos olhos à ponta da trufa; forte e bem cinzelado abaixo dos olhos com declive na base do focinho, acentuando o stop.

Lábios: Secos e firmes, o lábio superior ajusta-se sobre o inferior, cobrindo os dentes, permitindo fechar a boca completamente.

 

Bochechas: Secas e bem desenvolvidas.

 

Dentes: 42 dentes, regularmente implantados e bem desenvolvidos com mordedura em tesoura.

 

Olhos: Implantados equidistantes entre a protuberância occipital e a ponta da trufa, bem separados, a distância entre as duas pontas externas dos olhos é igual a distância entre a ponta externa do olho até a ponta da trufa. Direcionados para a frente, moderadamente proeminentes, grandes e com sobrancelhas ligeiramente acentuadas. Arredondados, bem abertos, vivos, com uma expressão inteligente; tão escuro quanto possível. A variedade azul tem olhos cinza azulados; a variedade marrom tem olhos marrons, verdes ou azuis.

 

Orelhas: Inseridas lateralmente, na linha dos olhos, bem separadas uma da outra deixando bom espaço para o crânio. De formato triangular com terminação em ponta; portadas semi-eretas, com a ponta dobrada voltada para o canto externo do olho. As orelhas não são operadas.

PESCOÇO: De comprimento moderado, proporcional à cabeça, implantado harmoniosamente à cabeça e ao tronco. Bem definido e seco; com a linha superior ligeiramente curva.

 

TRONCO: Bem balanceado, não muito pesado, de aparência quadrada com linhas curvas bem definidas.

 

Cernelha: Bem pronunciada e ligada harmoniosamente aos membros anteriores.

Linha Superior: Firme e reta, ligeiramente ascendente da cernelha para a garupa.

Dorso: Relativamente curto e bem musculoso.

Lombo: Curto e firme, harmoniosamente ligado à garupa.

 

Garupa: Ligeiramente inclinada, cauda de inserção baixa. Bem desenvolvida e musculosa.

Antepeito: Pouco pronunciado, moderadamente largo, permitindo movimento livre dos anteriores.

Peito: Longo e profundo, alcançando o nível dos cotovelos. O esterno se conecta à costelas bem arqueadas; estando na horizontal, o esterno é moderadamente arqueado

.

Linha Inferior e Barriga: Ligeiramente curva, ascendente para os posteriores, mas não esgalgada como no Whippet.

CAUDA: No país de origem, usualmente cortada, mas pode ser naturalmente curta ou longa; neste último caso, ela não pode ultrapassar os jarretes. Inserção baixa, curta, cortada na junção entre a 2a e 3a vértebras caudais. Cauda Natural: Curta, não alcançando os jarretes, de inserção baixa, vigorosa, portada alegremente, sem curvar-se sobre o dorso.  

- comentário: em função das recentes legislações contra cirurgias multilatórias em cães, e por solicitação da CBKC junto à FCI, a cuada do Terrier Brasileiro pode permanecer inteira. No Brasil a cauda é usualmente cortada, não havendo mais delimitação do espaço intervertebral para a amputação, pela FCI. A cauda pode ser ausente de nascença, caracterizando os anuros, ou pode possuir algumas vértebras, caracterizando os braquiuros. Garupas que se curvam abruptamente podem determinar o mau posicionamento de caudas, caracterizando caudas de inserção demasiadamente baixa, prejudicando a estética do exemplar. A cauda natural não deve ultrapassar o jarrete e poderá apresentar-se em "foice" curvada sobre o dorso, contrariando o que reza o Padrão.

MEMBROS ANTERIORES: Vistos de frente, retos, moderadamente afastados, mas alinhados com os posteriores que também são retos, porém mais afastados.

Ombros: Longos, angulados entre 110° e 120°.

Braços: Aproximadamente do mesmo comprimento que a escápula.

Cotovelos: Colocados junto ao corpo, no mesmo nível da linha inferior do peito.

Antebraços: Retos, finos e secos. Articulação dos carpos (pulso, munheca): Angulação aberta.

Metacarpos: Retos e finos.

Patas: Compactas, nem viradas para dentro nem para fora. Os dois dedos do meio são mais longos.

POSTERIORES: Fortemente musculados, coxas bem desenvolvidas, pernas proporcionais às coxas. Jarretes altos com angulação obtusa.

 

Coxas: Bem desenvolvidas e musculosas.

Joelhos: Angulação obtusa. Pernas: Proporcionais às coxas. Jarretes: Altos de angulação obtusa.

Metatarso (quartela traseira): Retos.

Patas: Compactas, mais longas que as dianteiras

.

MOVIMENTAÇÃO: Elegante, livre, movimentação rápida e curta.

PELE: Bem ajustada, não frouxa. Seca

PELAGEM

Pelo: Curto, liso, fino sem ser macio, bem assentado à pele, tipo pelo de rato. Não se pode ver a pele através do pelo. Mais fino na cabeça, orelhas, na parte inferior do pescoço, nas partes internas e inferiores dos membros e face posterior das coxas.

 

COR: Cor do fundo predominantemente branca com marcações pretas, azuis, marrons ou isabelas; as seguintes marcações típicas e características devem estar sempre presentes: castanho acima dos olhos, em ambos os lados do focinho e na face interna e nas bordas das orelhas. Essas marcações podem se estender por outras regiões do corpo como transição entre o branco e o preto. A cabeça deve sempre apresentar marcações em preto, azul, marrom ou isabela na região frontal e orelhas; são admitidas faixas ou marcas brancas preferivelmente no sulco frontal e nas laterais do focinho, distribuídas o mais harmoniosamente possível.

 

TAMANHO / Altura da cernelha: Machos de 35 a 40 cm.

                                                    Fêmeas de 33 a 38 cm.

 

Peso: 10 kg no máximo.

FALTAS: Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem estar do cão.

• Falhas na estrutura.

• Aprumos incorretos.

• Pelagem longa ou atípica.

• Falhas nas marcas características.

• Orelhas portadas eretas.

• Ombros muito pesados ou muito frágeis.

 

 

FALTAS DESQUALIFICANTES:

• Agressividade ou timidez excessiva.

• Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

• Garupa sem leve inclinação.

• Prognatismo superior ou inferior..

• Falta de harmonia, estrutura atípica. NOTAS:

• Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

• Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução

Fonte: https://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo3/terrierbrasileiro.pdf

Canil Terra Pedra Montada - Terrier Brasileiro

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Guararema • São Paulo/SP

Renata Ramiro

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